quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

6 meses de amamentação exclusiva?

Ontem a Naomi teve consulta no pediatra.

4 meses
6,750 kg
62 cm

O doutor falou que se eu quiser posso começar a dar frutinhas, suquinhos, iogurte e gelatina. Mas se eu não quiser, não é pra dar. E se eu quiser continuar só amamentando até quando eu quiser, também não tem problema nenhum.

Eu já estava acostumada com a idéia de continuar só no leitinho até os seis meses e pensei que essa fosse a regra. Aí ele me explicou que a alimentação da Naomi, tudo que ela necessita vai continuar vindo só do leite, que as frutinhas e tal é mais para ela ir conhecendo os sabores.

Pronto, arranjei um novo dilema: ofereço ou não ofereço as frutinhas antes dela completar seis meses? (Meu primeiro dilema como mãe foi: troco a fralda antes ou depois de dar de mamar? E depois vieram outros, como: já corto a última mamada da noite, ou espero mais um pouco?)

O doutor explicou também que não é para adoçar nada, nem colocar água, é só dar qualquer fruta, raspadinha ou amassadinha, iogurte e gelatina, no máximo 100 ml ou dez colherzinhas de chá. O que ficou decidido na consulta é que vou continuar só amamentando mesmo, mas que de repente, se eu quiser oferecer alguma dessas opções que ele deu, só pra Naomi conhecer o sabor, ver a reação dela, eu posso sem nenhum problema. E a amamentação vai continuar exatamente como está (a Naomi já mama de 4 em 4 horas).

Mamães, podem me dar conselhos ou apenas contar a experiência de vocês. Conhecer a opinião de vocês vai me ajudar nesse meu dilema resolvido mas não tão resolvido. Hehehe.


Ah! Piscina com água tratada e prainha (do litoral Norte de São Paulo, as do litoral Sul não, ele deixou claro!) estão super liberadas. Uhuuu! Não vejo a hora de chegar Janeiro pra Naomi estrear seu primeiro biquininho!!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

As mais recentes da Naomi


.dia 2 começou a gargalhar.

.desde o dia 4 ela estabilizou na rotina de mamar de 4 em 4 horas (já há algum tempo ela vinha aumentando o intervalo de 3 em 3 horas para 3 e quinze, 3 e meia, às vezes 4 horas). Agora ela mama às 8h, 12h, 16h e 20h. Dorme às 22h, 22h30. Dou uma última mamada, com ela dormindo (mas se não estamos em casa, normalmente ela acorda antes), às 23h30. Hoje eu tentei dar de mamar antes dela dormir, às 22h, ela mamou, coloquei no berço e nada dela dormir. Dei mais um pouquinho e finalmente ela dormiu às 23h05. Vou tentar continuar assim, ela mamando às 20h e depois às 22h, 22h30, antes de dormir.

.dia 10 começou a dar gritinhos (antes ela dava uns gritinhos esporádicos, sem querer, e se assustava! Hehehe).

.também dia 10 ela descobriu os pézinhos (quando está sentada, encostadinha, ela fica fazendo força, projetando o corpo pra frente, querendo sentar sem apoio, nisso foi indo e descobriu seus pézinhos lindos!).

Descobriu os pézinhos!

.dia 11 ela resmungou duas vezes querendo a chupeta na soneca da manhã e uma vez na soneca do início da noite, eu dei a chupeta que tinha caído, mas não tive que pegá-la do berço pra ajudá-la a voltar a dormir nenhuma vez! Ela dormiu as duas horas de cada uma das três sonecas direto! (Eu escrevi isso ontem. Hoje ela acordou em todas as sonecas e eu tive que ajudá-la a voltar a dormir...).

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Recomeçando do começo. Meu Relato de Parto

Finalmente vou escrever meu relato de parto! Chega de adiar, porque quero escrever sobre outras coisas aqui no blog, mas é bom começar do começo!

Minha gravidez foi tranqüila. Mesmo assim, nos três primeiros meses fiquei super aflita, tive um sangramento, tinha medo de perder o bebê, essas coisas normais, mas que para mim eram muito preocupantes. Mas não tive enjôo e nenhum outro problema de saúde. Engordei super pouco até os seis, sete meses. Quando eu achava que ia ser uma grávida esbelta... comecei a engordar muuuuito. Ah, eu ficava fazendo as contas das semanas, os ultras insistiam em dar uma diferença de uma semana com a data da minha última menstruação, aí eu decidi me guiar pelos dois primeiros ultras.

No dia 6 de agosto, com 38 semanas, fui à minha consulta já semanal com o Dr. Rufino (ah, demorei pra achar um obstetra bom, mas valeu à pena!). Ele disse que já estava tudo certo pra Naomi nascer. Ela já estava há várias semanas na posição certa, agora já estava encaixada, eu tinha uns 2cm de dilatação. Ele disse que ela poderia nascer naquela semana, mas que se eu não entrasse em trabalho de parto, tinha consulta de novo na quarta-feira seguinte e já deveria estar com as malas prontas, pois eu poderia ir da consulta direto para a maternidade. Ele disse que poderíamos esperar entrar em trabalho de parto, mas que se eu quisesse fazer uma indução na semana seguinte, poderia fazer. Eu não sabia muito bem se isso era legal, aí o Dr. me explicou que seria aplicado um hormônio (ocitocina) para induzir o trabalho de parto.

Eu desde o começo queria que meu parto fosse normal. Queria ao menos tentar, fazer de tudo pra ser normal. E também sempre achei que o bebê tem que nascer na hora que tem que nascer, entende? Sempre achei muito estranho "marcar" uma cesárea. Queria sentir, viver na pele, a emoção da bolsa romper, de correr pro hospital, essas coisas. O que aconteceu é que o Duca tinha um show marcado para o dia 15/08 no Maranhão e eu estava com medo da Naomi resolver chegar justo quando ele estivesse viajando e não dar tempo dele voltar. Decidi esperar até a semana seguinte pra ver o que aconteceria. Saí da consulta e do nada comecei a sentir contrações o tempo todo, acho que era coisa da minha cabeça, porque no dia seguinte já não sentia mais.

Quarta-feira, 13 de agosto, 39 semanas e 2 dias, vou novamente para a consulta semanal, já que a Naomi ainda não tinha resolvido aparecer. Estava com tudo meio que ajeitado, caso fosse para o hospital. O Dr. me examinou, eu continuava com 2cm de dilatação. Resolvemos fazer a indução. Dr. Rufino disse para eu ir direto pra maternidade, eu perguntei se podia passar em casa e pegar minhas coisas, ele disse que sim, mas para ir logo e não ficar muito tarde. Mas eu queria atrasar um pouco as coisas, queria que a Naomi nascesse depois da meia-noite, não queria que ela nascesse no dia 13 de agosto, hehehe.

Liguei pro Duca, que tinha acabado de chegar no estúdio e disse para ele ir me buscar que a gente ia para a maternidade!!! Passamos em casa, pegamos tudo, minha irmã Angélica encontrou com a gente e foi junto. Passei pelo Pronto Atendimento, estava com 2 para 3cm, mas não sentia nenhum dor de contração. Dei entrada na internação às 17h38. Achei estranho ter que ir para o quarto na cadeira de rodas!

Não lembro exatamente o horário, mas entre as seis e sete horas comecei a receber ocitocina para induzir o trabalho de parto. Lembro que às sete uma enfermeira entrou, se apresentou e disse "vou estar aqui até as sete da manhã" e eu pensei "porque ela falou isso, se eu não vou estar aqui até esse horário?!". Mal sabia eu o que me aguardava!

Eu morrendo de fome e as enfermeiras não queriam me dar nada. Aí eu falei que meu médico tinha deixado autorização para eu ter "dieta leve". Quando ele chegou, falei que tava morrendo de fome, aí finalmente trouxeram a comidinha! E ele deixou claro que eu poderia comer sim! Comi e fiquei esperando. Passou a noite e nada. Passou a madrugada e nada. Minha dilatação não aumentava, eu não sentia dor nenhuma de contração. O que era muuuuuito incômodo era de tempo em tempo vir alguém pra fazer exame de toque. Horrível. E também ficar com aqueles negócios na barriga, pra monitorar os batimentos cardíacos do bebê e as contrações, é muito ruim, eu queria mudar de posição e não podia, foi difícil dormir.

Quinta-feira, dia 14, logo cedo o Dr. Rufino passou pra me ver. As enfermeiras diziam que no final eu ia ter que fazer uma cesárea. O meu medo era esse: ficar horas e horas esperando por um parto normal e depois de tudo ter que ser cesárea. Mas o Dr. me reanimou, disse que eu já tinha esperado até agora, que deveria esperar um pouco mais, pois o parto normal seria muito melhor. Ele disse para esperarmos até a tarde para ver se as coisas progrediam. O Duca ficou quase o tempo todo comigo, ele saía de vez em quando pra tomar um café, pra comer, dar uma volta na Paulista. Eu senti muita falta de não ter levado livros, revistas e senti muuuuita falta de não ter sinal de internet no quarto. Podia ter pelo menos uma televisãozinha, pôxa!

E assim foi a manhã e a tarde. Exames de toque, sangue, aparelhos monitorando, desconforto pra dormir ou descansar. Eu me virava e os aparelhos paravam de pegar os batimentos cardíacos da Naomi, aí vinha uma enfermeira pra arrumar. Eu pedia pra desligar porque queria ir ao banheiro. Fui várias vezes, pra aproveitar e dar uma andadinha pelo quarto. Uma hora falaram que eu podia tomar banho, ufa! Mas não me deixaram lavar o cabelo, que coisa! E eu tomei banho com o soro na minha mão.

Minha mãe tinha chegado em São Paulo e o pessoal do hospital deixou ela entrar no quarto, revezando com o Duca. Na verdade, só ele podia entrar, mas no final entrou minha mãe, minha sogra, a Hana... foi um oba oba! Hehehe. E eu falando que queria meu chocolate, as enfermeiras dizendo que não podia, eu dizendo que meu médico disse que podia, meu médico teve que falar pra elas que eu podia sim, mas no final o chocolate sumiu e eu fiquei sem...

Lá pelas quatro, cinco da tarde, veio uma enfermeira e falou "seu médico ligou, disse para ver sua dilatação, se não tiver aumentado, vamos marcar a cesárea". Eu pensei "tomara que não tenha aumentado então", porque já não aguentava mais esperar, queria acabar logo com tudo aquilo. Para surpresa de todos... tinha aumentado! Não lembro exatamente quanto tava, mas devia ser uns 4cm. Aumentaram de novo a dose de ocitocina e logo depois meu médico chegou.

Ele explicou que agora as coisas seriam rápidas e que tinha um anestesista com tudo preparado caso eu quisesse receber anestesia. Eu disse que ia esperar para ver, pois ainda não sentia dor. Passaram-se alguns minutos e eu comecei realmente a sentir as contrações... e a dor. Me deu vontade de ir ao banheiro, fui váaarias vezes. Parecia que lá sentada, jogando água, eu me sentia um pouco melhor. Eu queria ver se aguentava a dor, queria saber que dor era essa do parto. Eu me sentia meio doida (mas depois li que isso era normal) porque achava que tinha que sentir a dor do parto, afinal, Deus falou que as mulheres iriam sofrer as dores de parto, se eu simplesmente não sentisse, estaria fujindo de algo que Deus ordenou. Bom, mas Deus também permitiu que o homem criasse formas de aliviar a dor, não é? Só sei que bem pouco tempo depois de eu ter dito que ia esperar, que se precisasse pediria a anestesia, eu comecei a sentir dores horríveis e logo pedi, por favor, quero a anestesia!!! O tempo do médico chegar pareceu uma eternidade. Nessa hora minha mãe tava no quarto. Eu estava toda encolhida, de lado, e cada contração era uma dor horrível. Quando passava eu já começava a sofrer pensando que a próxima já estava chegando. Fui pro banheiro de novo. Todo mundo disse "mas você não vai fazer mais nada...", mas eu disse pra minha mãe e enfermeiras "eu vou ficar sentada no vaso até o anestesista chegar". Ufa, ele chegou. Demorou um pouco para colocar as agulhas porque o médico disse que eu sou um pouco tortinha. Ele não disse desse jeito, é claro, mas não lembro exatamente a forma como ele falou. Enquanto ele tentava colocar as agulhas, eu tinha que avisar quando vinha uma contração, e ele parava, aí tinha que esperar passar e ir tentando até que vinha outra contração, e parava de novo. Até que enfim conseguiu, ele disse que fui muito bem. Tomei aquela combinada, raqui+peridural.

Quando começou o efeito da anestesia foi tudo lindo e rápido. Já não sentia mais dor nenhuma, sentia tudo, as contrações, mas nenhuma dor. Aí era só esperar a hora de começar a fazer força pra empurrar. Aí já deviam ser umas seis, seis e meia, ou mais. O Dr. Rufino me explicou que as minhas contrações não estavam funcionando, por isso eu não estava tendo dilatação, a ocitocina demorou pra começar o seu trabalho em mim.

Chegou a hora de fazer força. O Dr. e a assistente me diziam quando empurrar. Eu demorei um pouquinho pra entender como exatamente eu tinha que fazer a tal "força de fazer cocô". Ah, o Duca chegou no quarto na hora em que eu tava tomando a anestesia, ele teve que esperar pra entrar até o anestesista terminar o trabalho. É muito engraçado, que os médicos ficam lá conversando normalmente, eu com as pernonas abertas, entra um médico, entra outro, entra enfermeira, entra pediatra, cada um diz oi, diz o nome, e eu ali naquela situação. E a cada contração fazendo força. Até que uma hora o Dr. Rufino sai, volta todo vestido diferente com aquelas roupas de cirurgia, colocam uns panos nas minhas pernas, trazem um monte de coisas, chegam os pediatras. É a hora! Agora, hein, a força pra sair! E de repente surge um outro médico que empurra e empurra a minha barriga.





E a Naomi nasceu!!! Eu senti ela saindo, é muito esquisito. E mais esquisito é ver a barriga toda murcha e sentir um vazio!
Acho que a primeira coisa que eu pensei foi "como ela, desse tamanho, tava dentro da minha barriga?!". Aí cortaram o cordão, e fizeram todos os exames nela, enquanto tavam limpando a Naomi, o Duca tirou uma foto dela e me mostrou e eu achei tão linda!!!!


Naomizinha sem cara de joelho

Perguntei se eu tinha que fazer força pra placenta sair, mas o Dr. disse que não precisava. Eu fiquei sentindo ele lá, literalmente fazendo uma limpeza dentro de mim, depois costurando... (Sinceramente não sei se ele cortou - episiotomia - ou se rasgou sozinho. Nos documentos aqui consta quem foi sem.)
Aí finalmente trouxeram a Naomizinha pro meu colo, toda embrulhadinha, muito linda! Eu não sabia o que sentir, o que pensar.


As primeiras fotos com o papai e a mamãe (acabados...)

Um pouco depois eles iam me dar a Naomi pra amamentar, mas quando começaram a subir um pouco a cama, eu comecei a ficar tonta, só deu tempo de dizer "acho que eu vou desmaiar", aí pararam imediatamente de levantar a cama, eu não lembro se desmaiei ou não, mas eu comecei a vomitar, vomitei muito, sujei toda a cama. Disseram que é normal, reação à anestesia. Não pude amamentar e tive que ficar um tempinho ainda lá no quarto do parto. Depois de um tempo fui pro quarto de recuperação, um pouco depois a Naomi chegou no berçário. Eu não lembro se foi logo em seguida, se foi mais de madrugada, mas uma hora trouxeram a Naomi pro quarto e eu pude ficar com ela! (Ah, tô vendo aqui as fotos, eu fui para o quarto lá pelas dez, onze da noite e a Naomi foi mais ou menos uma da madrugada.)

No berçário



Madrugada do dia 15/08/2008, abobada com nosso presentinho de Deus!



Naomi
14 de agosto de 2008, às 19h46
3,190 Kg e 47,5 cm
Apgar 9 e 10

(No final, os relatórios dizem que ela nasceu de 40 semanas! Batendo com a data da última menstruação. Mas pelas contas que eu segui a gravidez toda, nasceu de 39 semanas e 3 dias.)



Depois eu conto como foram os dias na maternidade e os primeiros dias em casa.

Uso e recomendo

Garota-propaganda



Pomada: Bepantol. Previne e trata as assaduras. Acho melhor que a Dermodex. Ela é um pouquinho mais cara e também parece que acaba mais rápido, mas ainda assim compensa. O bumbum fica lisinho, lisinho. A Dermodex Prevent é boa, mas se começa a ficar assadinha, tem que comprar a Dermodex Tratamento, que é o triplo do preço.


Fralda: Turma da Mônica Soft Touch. A Turma da Mônica Tripla Proteção também é ótima, a Naomi usa, mas a melhor de todas é a Soft Touch. É igual a Huggies, só que mais barata. A Noturna também é boa, mas desnecessária, já que a Soft Touch vai muito bem à noite.
As outras fraldas não aguentam o cocôzinho poderoso da Naomi.


Lenços umedecidos: Johnson's baby. Não experimentei tantos, mas acho este ótimo. Aquele Baby Wipes não serve pra limpar bumbum de bebê, é muito fino.


Chupeta: MAM. Comprei várias lindas, cada uma de uma cor, mas a danadinha da Naomi elegeu a MAM como a única que ela gosta. Pena que para até seis meses não tem tanta opção de cores dessa marca.


Fraldário: Os Espaços Família dos shoppings Bourbon Pompéia e Morumbi sáo ótimos principalmente se você está sozinha com o bebê e o carrinho e VOCÊ precisa ir ao banheiro (ou então, use o banheiro para deficientes, onde geralmente dá para entrar com o carrinho). O legal do Morumbi é que é tudo separado por salas, então você pode amamentar calmamente numa salinha com luz baixa, temperatura adequada, música para o bebê e revistas de fofoca para você (demais!!!) sem se preocupar com um papai desconhecido e super atencioso que está dando a papinha para seu filho na salinha dos cadeirões; o filhinho pode comer sua papinha sem ter que ficar vendo outros bebês trocando a fraldinha, etc. Não amamentei no Pompéia, então não lembro como é lá, mas a vantagem é que há fraldários e banheiros familiares em mais de um piso (também não lembro se tem em todos os pisos). Eu nunca antes tinha pensando nisso, mas o banheiro familiar é ótimo, já que a mamãe não precisa levar o filho no banheiro feminino e nem o papai a filha no banheiro masculino.
O fraldário do Villa-Lobos também é lindo, mas esses dias fui lá e o espacinho de amamentação estava aberto, tive que me esconder atrás do carrinho. Os dos shoppings Paulista e Ibirapuera são bem fraquinhos, mas é melhor do que nada. O que é ridículo e estraga o do Center Norte é que ele é do lado de fora do shopping, se está frio você tem que passar pelo vento com o bebê todo embrulhado no cobertor.

(A Naomi ama os fraldários - na verdade, ama shopping! -, ela fica vendo tudo, super curiosa, às vezes até atrapalha, porque ela fica admirando tudo e esquece de mamar.)


Pechincha: A Renner tem roupinhas e sapatinhos lindos, bons e baratos.


Bom, estas são as preferências que eu lembrei. Se lembrarem de algum outro item sobre o qual eu possa opinar, digam aí!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Voltei. Sou mamãe

Voltei, eu prometo! Hehehehe.

Agora meu papo vai ser só sobre mamãe, bebê e coisas afins. É só o que tenho vivido e sobre o que tenho lido! Não quis fazer outro blog, já que este aqui serve para qualquer assunto que me interesse. Haha.

Ainda vou escrever meu relato de parto, falar sobre estes três primeiros meses de maternidade e opinar sobre alguns livros.

Mas o que vou dizer hoje é que os dias de uma mãe, pelo menos os meus, podem ser verdadeiras montanhas-russas. O meu foi assim. Picos de alegria, satisfação, amor, orgulho, gratidão e também vales de dúvidas, irritação, tristeza, preocupação e decepção. É que a gente espera ser uma mãe perfeita e espera ter um bebê-anjo perfeito. Somos imperfeitas e o pior é que a culpa é só minha, a Naomizinha não tem culpa de nada, tadinha!

Pra vocês terem uma idéia, fiz o diáriozinho de hoje:

(A Naomi está com 3 meses e 10 dias)

Acordou às 7h45 e mamou. Fizemos nosso devocional de mãe e filha. Estava saindo para ir à padaria e ela vomitou tuuuuuuudo na sala. Fomos à padaria mesmo assim. Portanto, as atividades foram: devocional e passeio até a padaria. Coloquei no berço para a soneca, dormiu sozinha às 9h30, dormiu super bem e direto até às 11h45. Mamou direitinho. A atividade foi: sentadinha no bebê-conforto, ficou brincando com os brinquedinhos pendurados e vendo a mamãe colocoar as roupinhas dela na máquina de lavar. Coloquei no berço para a soneca, não lembro agora, mas acho que não dormiu sozinha. Só anotei que dormiu às 14h. E lembro muito bem que acordou três vezes durante a soneca, a primeira já perto da hora em que já poderia mamar (intervalo de três horas). Acordou chorando muito, achei que tava com fome, ela começou a mamar e abriu um berreiro, mas um berreiro que vocês não imaginam! O choro dela é muito forte!!! Ainda estava com sono. Fiz dormir de novo, com ela no meu colo e eu na poltrona de balanço. Acordou de novo quando fui colocá-la no berço. Mais berreiro. Bom, já disse que acordou três vezes, né? Pois é, na última vez desisti, fiquei com ela dormindo no meu colo e aproveitei pra continuar lendo até ela acordar mesmo, sem irritação, para a próxima mamada, que foi às 16h20. Mamou direitinho e as atividades foram: ficar vendo um pouquinho de televisão enquanto eu estendia as roupas dela e preparava o banho, depois tomou banho e recebeu massagem, tudo direitinho, gostou de tudo, super feliz. Relaxante? Não...! Na hora da soneca, abriu um berreiro na hora em que a coloquei no berço. Foi uma ladainha para dormir. Tentei acalmá-la na poltrona e nada, nada dava certo. Ela não parava de berrar e eu já não sabia o que fazer. Não tava mais aguentando, deixei a Naomi chorando no berço, fechei a porta, deitei na cama e chorei. Chorei, chorei, solucei. Foram seis minutos, achei que eu tava mais calma, voltei, peguei a Naomi no colo, ela soluçando, dormiu no meu colo cansada de chorar. Eu estava me controlando para chorar bem baixinho, mas ela acordou, olhou pra mim chorando e começou a chorar e berrar de novo. Anotei que ela dormiu às 18h35 depois de tudo isso. Também acordou no meio da soneca, mas como eu já estava cansada por hoje de continuar com o meu objetivo de ensiná-la a dormir sozinha (seria muito mais fácil sempre embalá-la para dormir, mas eu tenho que fazer com que ela consiga dormir sozinha, só ajudando, acalmando, estando perto, fazendo carinho na cabecinha, sem balançá-la ou ficar andando pela casa), peguei no colo e a deixei dormindo enquanto assistia o jornal. Ela acordou às 20h40 e também mamou super bem, depois como atividade ficou vendo a mamãe tomar banho (pra respirar o ar úmido) e depois ficou comigo enquanto eu via a novela. Troquei fralda, roupinha e ficou pronta para dormir. Não deu muito trabalho pra dormir, só a acalmei, coloquei no berço quase dormindo, dormiu e assim ela está desde as 22h45. Agora são 23h54 e vou ter que pegá-la para mamar (dormindo mesmo, espero que ela não acorde) para mamar, já que só mamou quatro vezes hoje, em intervalos de mais ou menos quatro horas. Ela ainda mama de três em três horas, no mínimo, mas muitas vezes umas três horas e meia. Vamos ver como vai terminar meu dia. E amanhã vamos ver se ela está aumentando mesmo o intervalo entre as mamadas ou se foi só hoje!

Tchau.


*

Meia-noite e vinte, voltei. Mamou, continuou dormindo e assim vai até de manhã! De noite ela dorme muito bem, o que me dá trabalho (nem sempre, mas muitas vezes, digamos que um pouco mais da metade das vezes) são as sonecas durante o dia. Hoje eu estressei, mas normalmente não é assim não, viu? Fazia muito tempo que eu não tinha crise de choro.



Quem vê essa carinha linda não imagina que também dá um trabalho...

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Banheiros

As pessoas me perguntam como tem sido minha gravidez e tal, se eu enjoei, se tive desejos.
Bom, esse negócio de desejos muito loucos... pra mim é lenda, ou charme da mãe. Eu fico com vontade de comer quase tudo o que vejo ou sinto o cheiro, mas sem estar grávida já sou assim! Hehehehe. Mas não tive nenhum desejo extraordinário, coisa desse tipo. No início da gravidez tive pouquíssimo enjôo, vomitei uma ou duas vezes escovando os dentes, meu olfato ficou bem mais aguçado, mas não enjoei de nenhuma comida. Fiquei muito cansada e com muito sono, mais do que o normal! Mas só no começo.
Tirando as minhas nóias e preocupações do início, minha gravidez tem sido bem tranqüila.

Agora, algo inédito que me aconteceu nessa fase: eu passei a ter medo de ficar presa nos banheiros dos lugares!
No dia do aniversário do Duca eu fiquei presa no banheiro de um Fran’s. A fechadura travou e eu fiquei apavorada. Tava frio, eu tava de cachecol, comecei a sentir muuuito calor, tirei o cachecol, desabotoei o vestido, tentei abrir de novo e nada, comecei a bater na porta que nem louca! Hehehehe. Aí veio alguém e disse que ia ver se tinha chave pra abrir por fora. Não tinha. Aí começaram a tentar tirar a porta. O banheiro era todo, mas todo fechado. Eu comecei a pensar em quanto tempo ia ficar lá, que eu tava com fome e não dava pra passar nenhuma comida por fresta nenhuma... hahaha. Detalhe que eu já tava há muito tempo no banheiro e o Duca e a Bell estavam na mesa e ninguém foi ver o que tava acontecendo comigo!!! Pois é, eu tive que pedir pro moço que tava do outro lado da porta avisar meu marido! Aí ele foi lá e começou a rir da minha situação! Aí chegou o Sushi e perguntou o que o Duca tava fazendo ali... hahaha. Foi quando alguém disse que o negócinho da fechadura não tava mostrando que tava “ocupado” e depois de já ter quase quebrado o fecho, de ter empurrado, de ter inchado meus dedos, de quase terem arrancado a porta, de eu ter imaginado alguém abrindo um buraco na porta com uma serra elétrica... eu girei o negócinho pro outro lado e a porta abriu...
Pois é! Acho que a porta realmente travou, mas não por completo. O pânico que me deu na hora é que me impediu de pensar! Eu já fui lá de novo e evitei usar o banheiro. Uma vez eu tive que usar e tentei vencer o meu medo, mas levei meu celular junto. Não consegui, voltei pra mesa e pedi pro Duca ir comigo e ficar na porta. Hehehehe.
Agora, quando tenho que usar algum banheiro que não é o de casa, eu tento lembrar de estar com meu celular e de testar a trava antes.

Sábado os meninos foram tocar na Marcha em Osasco e o palco era do lado de um shopping. Nós fomos ao banheiro do shopping e tava cheio de gente, aí a moça que cuidava de lá, toda gentil, abriu um banheiro de deficientes para a grávida aqui. Na hora que eu fui sair... a porta não abria! Quando eu comecei a tentar abrir com mais ímpeto a moça viu e disse para eu soltar que ela ia abrir por fora, porque aquela porta estava com problema. Ufa! Não deu tempo de eu começar a entrar em pânico, mas porque ela não me avisou antes?!
Vocês pensam que acabou? Não!!!
Nesta fase final da gravidez a barriga tá grande e o peso do útero faz muita pressão na bexiga, então a gente tem muita vontade de ir ao banheiro, mesmo sem precisar... É difícil não usar os banheiros por aí.

Ontem, depois de comer, fui sem medo! Nem lembrei de celular nem nada! Na hora de sair, a porta trava... Eu já pensei “não, de novo não! É coisa da minha cabeça...” Aí comecei a ficar com muito calor e tirei o cachecol, respirei, tentei pensar, tentei abrir de novo. Essa porta não era toda fechada, era daquelas de divisórias, tipo de shopping. Eu pisei no vaso e vi que não ia conseguir pular, não na minha condição. Isso foi o máximo que consegui pensar. Não pensei que podia esperar alguém entrar para eu pedir ajuda... Pisando no vaso, segurei a porta por cima e comecei a balançar pra ver se a porta abria. Eu fiz tanta força que não imagino como... mas não apenas a porta da divisória onde eu tava se separou, mas a do lado também. Nisso um homem abriu a porta do banheiro, eu segurando as portas, olhei pra ele, aí a divisória do meio começou a cair também... Eu destruí o banheiro! Ficaram os dois vasos lá aparecendo! Acho que eu tava em choque, expliquei que a porta tinha travado e comecei a rir muito. Aí ele foi segurar e colocar no chão as divisórias e só então eu vi as minhas mãos sangrando! Lavei achando que não era nada, aí continuou saindo sangue, então peguei papel pra ficar secando.
Eu já tava achando que eu sou louca, quando o moço que me acudiu (ele tava limpando um negócio na frente dos banheiros, por isso ele ouviu o barulhão que eu fiz) disse que ele mesmo tinha ficado preso na banheiro masculino, mas ele pulou e depois abriu a porta com uma faca. Ufa! Então eu não tô louca, não fui só eu! Aí chegou uma pessoa que devia ser o dono ou gerente do lugar, viu o estrago, o moço explicou que eu tinha ficado presa e quebrei tentando sair, eu pedi desculpas e tal, mas o dono ou gerente não falou nada e saiu sem olhar pra mim! Achei estranho, porque os funcionários de lá são tão educados, mas tudo bem...
Voltei pra mesa e contei pro Duca rindo, mas ele não achou graça da minha situação, acho que ele ficou preocupado... hehehe. Ainda bem que eu tinha band-aid na bolsa, o Duca colocou pra mim porque eu tava tremendo!!! Aí ele ficou bravo por eu ter pedido desculpas pro cara, ele disse que o dono ou gerente ou sei lá o quê que devia me pedir desculpas por eu ter ficado presa e me machucado.
Bom, o que eu tenho a dizer pra vocês é que essas fechaduras de girar, que mostram “livre” ou “ocupado” são muito perigosas! Elas vão ficando velhas e emperram. E olha que as desse restaurante eram novinhas! Se vocês tiverem algum estabelecimento, por favor coloquem aquelas portas mais novas, que tem nos shoppings novos, aquelas de fechadura grande de plástico que são de empurrar, sabem?
Eu pelo menos acho que não vou mais fechar as portas, vou ficar segurando, isso sim!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sex and the City - O Filme - Ufa! Assisti! hehehe





Meu, que raiva da Miranda!!! Eu nunca fui muito com a cara dela mesmo! Hehehehe.
Acho que toda mulher tem um pouco de cada uma das quatro, mas eu sou um pouco mais a Carrie e a Charlotte. E acho a Samantha muito engraçada, gosto dela (e ela surpreendeu nesse filme, hein?! hehehe)! Quem das amigas vocês são?

Bom, eu adorei (e quero ver de novo!). Vale pra quem é fã ou não da série. E rende muuuito assunto pra discutir com as amigas e com o marido ou namorado (se eles aceitarem assistir...!!!)

Algumas rápidas lições-clichê pra relembrar (ou aprender) com o filme:

- Não permitir que a amargura dos outros estrague os nossos sonhos ou a nossa capacidade de sonhar.

- Não permitir que a nossa amargura e ou a nossa incredulidade envenenem a esperança dos outros.

- Quem tem, cuida. Não que justifique, mas tem muita gente que "pede" pra ser traída. Pior, mesmo que não chegue a tanto, "pede" pra deixar de ser amada por muitos outros motivos além de sexo...

- Às vezes as pessoas realmente não tinham a mínima intenção de nos magoar.

- É válido dar uma chance pro outro pedir perdão e apresentar suas razões.

- "Há muito desencontro pela vida" e a culpa muitas vezes é nossa.

- Não é só porque tá dando tudo errado pra todo mundo que a infelicidade ou a desgraça também vai acontecer com você (nossa, que horrível... hehehehe). O contrário também é verdadeiro! Mas é sério: muito depende do que a gente mesmo constrói e da forma como encaramos os fatos. Coisas boas e ruins acontecem com todo mundo!

- Tem que ser "nós" e não "eu" ou "você".

- Dá pra continuar sendo feliz, depois de decidir ser feliz pra sempre, sim!!!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Histórinhas de grávida


Esta minha inédita condição de grávida tem me permitido vivenciar situações novas. Atendimento preferencial, por exemplo, inclui gestantes (e lactantes, às vezes aparece a referência nas plaquinhas, eu nunca tinha reparado). E que eu saiba, inclui TODAS as gestantes, sem especificação de tempo de gravidez (o que é totalmente justo, já que os primeiros meses são os mais cansativos e desconfortantes) ou de tamanho da barriga.

Pois bem, demorei um pouquinho para começar a usufruir do meu benefício, pois no início tinha vergonha, acho que eu não me considerava muito grávida ainda... Mas logo isso passou e eu passei a andar com um resultado de ultra-som na bolsa, que depois substituí pelo cartão de pré-natal, que é menor (hehehe) para o caso de alguém questionar a minha situação.

Quando eu era uma pessoa normal como todas as outras (!!!) eu ficava indignada muitas vezes com a quantidade de velhinhos e velhinhas nos bancos, eu pensava que outras pessoas se aproveitavam deles, sabe... Ou de mães com crianças de colo ("que mães desnaturadas, trazem os filhos só pra pegar menos fila..."). Mas agora eu entendo que nós, pessoas beneficiárias do atendimento preferencial, normalmente não temos mesmo outra pessoa para fazer esses serviços em nosso lugar!

A histórinha de hoje é a seguinte: vocês já repararam que os velhinhos são, na maioria das vezes, na deles, calmos, esperam a sua vez, conversam...? E que quase sempre tem uma velhinha (no banco, no metrô...) que gosta de arrumar confusão, reivindicar seus direitos sem muita cortesia?

O "causo" mais recente: eu sentadinha na fila do banco, um senhorzinho sentadinho ao meu lado, que seria o próximo a ser atendido. Aí chega a velhinha e não senta ao meu lado, na ordem da fila, mas fica em pé parada na minha frente. Demora um pouquinho, ela olha pra mim, sorrindo, muito simpática, e pergunta se eu estou na fila. Eu olho pra ela, sorrio, respondo muito simpática que sim. Ela continua olhando e sorrindo pra mim, então eu continuo olhando e sorrindo pra ela. Aí ela pergunta de novo se eu estou na fila e eu respondo de novo que estou, sim. Aí vem o complemento da pergunta da senhora, sempre sorrindo com a dentadura, muito simpática (sorriso sarcástico/falso de mulher, vale pra qualquer idade): "E qual é o seu problema?"

!!!

Eu não olhei pros lados, mas vocês devem imaginar que toda a fila das pessoas não atendidas preferencialmente deveria estar olhando pra mim, né?! E quando eu viro o centro das atenções dessa forma, eu fico muito, mas muito vermelha. Aí, toda vermelha, mas ainda sorrindo e com toda a educação eu respondi que não era exatamente um problema, mas que eu estava grávida. A senhora então sorriu, agora sem-graça: "Ah, então é um problema bom, né?!"

O velhinho que estava na minha frente terminou de ser atendido e eu educadamente passei a minha vez para a senhora, - que continuava em pé, na minha frente -, pois achei que o problema dela era maior que o meu.


(Quando eu cheguei em casa, contei pro Duca, porque este não foi o primeiro caso de senhora chata. Perguntei se ele acha que quando eu ficar velhinha também vou ser dessas, chatinhas. Ele acha que sim. Hehehehe!)


quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Tô voltando

Então, resolvi tirar o pó desse blog.
Aí vi que um dos meus últimos posts foi sobre moda e lembrei que perdi o desfile do Lino no SPFW nesta temporada porque estava muito cansada e com muita preguiça.
Nem comecei meu artigo científico e resolvi que só vou entregar no meio do ano.
Mas esse post é só pra dizer que vou voltar. E que tem um texto aqui abaixo, do Ed, que merece muito ser lido.

Qualquer dia apareço com algum pensamento meu.
E apareço com novidades. Aí explico o motivo de tanto cansaço.

Traduções contemporâneas dos dez mandamentos

Por que os dez mandamentos são as dez coisas mais difíceis que tentamos fazer na vida

I Não terás outros deuses

Não crerás na existência de outros deuses, senão de Deus.
Não explicarás o universo senão em relação a Deus.
Não terás outro critério de verdade senão Deus.
Não te relacionarás com pseudodivindades, senão com Deus.
Não dependerás de falsos deuses, senão de Deus.
Não terás satisfação em nada que exclua Deus.


II Não farás imagens

Não tratarás como Deus o que não é Deus.
Não compararás Deus com qualquer de suas criaturas.
Não atribuirás poder divino a qualquer das criaturas de Deus.
Não colocarás nenhuma criatura entre ti e o teu Deus.
Não diminuirás Deus para que possas compreendê-lo ou dominá-lo.
Não adorarás qualquer criatura que pretenda representar Deus.


III Não tomarás o nome do teu Deus em vão

Não dissociarás o nome da pessoa de Deus.
Não colocarás palavras na boca de Deus.
Não te esconderás atrás do nome de Deus.
Não usarás o nome de Deus para te justificares.
Não te relacionarás com uma idéia a respeito de Deus, senão com o próprio Deus.
Não semearás dúvidas respeito do caráter e da identidade de Deus.


IV Lembra-te do sábado

Não deixarás de dedicar tempo exclusivamente para Deus.
Não deixarás de prestar atenção em Deus.
Não deixarás de descansar em Deus.
Não derivarás teu valor da tua produtividade.
Não tratarás a vida como tua conquista.
Não deixarás de reconhecer que em tudo dependes de Deus.


V Honra teu pai e tua mãe

Não negarás tua origem.
Não terás vergonha do teu passado.
Não deixarás de fazer as pazes com tua história.
Não destruirás a família.
Não banalizarás a autoridade dos pais em relação aos filhos.
Não deixarás teu pai e tua mãe sem o melhor dos teus cuidados.


VI Não matarás

Não tirarás a vida de alguém.
Não tirarás ninguém da vida.
Não negarás o perdão.
Não farás justiça com tuas mãos movidas pelo ódio.
Não banirás ninguém da tua vida.
Não negarás ao outro a oportunidade de existir na tua vida.


VII Não adulterarás

Não farás sexo.
Não farás sexo na imaginação.
Não farás sexo virtual.
Exceto com teu cônjuge.
Não te deixarás dominar pelos teus instintos físicos.
Não terás um coração leviano e infiel.
Não te satisfarás apenas no sexo, mas te realizarás acima de tudo no amor.


VIII Não furtarás

Não vincularás tua satisfação às tuas posses.
Não te deixarás dominar pelo desejo do que não possuis.
Não usurparás a propriedade e o direito alheios.
Não deixarás de praticar a gratidão.
Não construirás uma imagem às custas do que não podes ter.
Não pensarás só em ti mesmo.


IX Não dirás falso testemunho

Não dirás mentiras.
Não dirás meias verdades.
Não acrescentarás nada à verdade.
Não retirarás nada da verdade.
Não destruirás teu próximo com tuas palavras.
Não dirás ter visto o que não vistes.


X Não cobiçarás

Não viverás em função do que não tens.
Não desprezarás o que tens.
Não te colocarás na condição de injustiçado.
Não desdenharás os méritos alheios.
Não duvidarás da equanimidade das dádivas de Deus.
Viverás não para fazer teu o que é do teu próximo, mas do teu próximo o que é teu.


Ed René Kivitz
http://www.galilea.com.br/artigos.asp?id=6