sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Três Expos, um relato

Foi super corrido. Três feiras para visitar e cobrir. Uma na seqüência da outra. E outra nos mesmos dias da seguinte. Expo Cristã, Pet South America e Expo Music. Mas foi legal.


Na
Expo Cristã o mais gostoso foi encontrar gente querida. Em segundo lugar, foi voltar a fazer freelas para a Eclésia, que é uma revista que eu amo.


Falando em
Eclésia, vou contar bem rapidinho essa história. Não lembro como conheci a Eclésia, mas comecei a ler depois que mudei para São Paulo, faz uns sete anos. Desde então, eu lia sempre, ia de banca em banca até achar. Nessa época eu fazia cursinho e ia prestar vestibular para Jornalismo mais uma vez. Eu queria ter muita certeza da minha escolha, então liguei na redação e falei com o editor Carlos Fernandes. Fui conversar com ele e conhecer o trabalho. Quando entrei na faculdade, ele me convidou para fazer freelas (lembram daquela liminar que permitia o exercício do Jornalismo sem diploma?).

Pois bem, adorei a idéia. E adivinhem qual foi minha primeira matéria? Eu pedi para entrevistar a banda Oficina G3, que eu também amava! O Carlos permitiu, “tá, mas matéria de uma página”, eu fui atrás e fiz a entrevista. E a partir desse dia eu comecei a admirar bem mais o baixista do que a banda! Fiz ainda outras matérias que me deixaram super orgulhosa, como uma que foi capa.

Também não posso deixar de citar que a Eclésia me apresentou Ed René Kivitz, dono da coluna que eu mais gostava, que trazia reflexões sobre o cristianismo de uma forma única. E não é que aquele baixista que eu passei a reparar freqüentava a igreja desse pastor?!

Eu disse que ia contar rapidinho, então, voltando às feiras: na Expo Cristã entrevistei, fiz fotos, já escrevi a matéria, agora vamos ver se ela vai entrar...


A
Pet South America é a feira do mercado pet e eu cobri para a revista Pet Shop. É a única que era mesmo obrigatório ir e se não fosse a trabalho eu definitivamente nunca iria, até porque ela não é aberta ao público em geral, já que é voltada para quem trabalha nesse setor (lojistas, donos de pet shops, médicos veterinários, donos de clínicas etc.). Mesmo não sendo aberta ao público, estava lotada. A matéria entra na edição que vou fechar neste final de semana.

Foi interessante conhecer a Pet South America. A cada dia eu fico mais chocada com o que tem de coisa nesse mundo para bicho. Muitas pessoas estão mesmo deixando de ter filhos de verdade e preferindo tratar um pet como filho. Segundo o Duca, ainda bem, porque assim eu continuo tendo trabalho.

Agora, a última feira, Expo Music. Essa eu não tinha que ir, mas fui todinhos os dias. Fotografei, filmei e parte do resultado já está no site do Oficina G3. Se não fosse pelo Duca, acho que eu nunca visitaria essa feira. Só é legal por estar com ele, fazer material para o site e ter várias pessoas conhecidas por lá.

Na verdade, se não fosse para cobrir, eu provavelmente não iria mais a nenhuma expo. Nem bienal do livro, que eu sempre visitei por gostar mesmo. Cansei de lugar tumultuado assim. (Ficando velha, eu?!) O que salva nessas coberturas é a credencial de imprensa, sério. Primeiro, porque estando a trabalho, não precisa pagar para entrar; segundo, porque não precisa pegar fila na entrada; terceiro, porque..., ah, porque normalmente as pessoas te dão um pouco de atenção e é bom ser um pouco vip, não é?!


5 comentários:

Anônimo disse...

Adorei os seus relatos. De verdade. E além disso eu lembro daquela Eclésia que vc fez a matéria de capa! Muito legal! Sobre os Pet's, eu realmente me impressiono com o que o mercado tem criado. Acho um desperdício investir várias centenas de reais em um animal enquanto tem crianças passando fome. A Sociedade Protetora dos Animais que me perdoe, mas na minha opinião, esse gasto exagerado em bichos de estimação é um absurdo.

Bjs procê!

Estava Perdida no Mar disse...

Quanto ao lance de jornalista ser um pouco vip vc poderia procurar na net um artigo da assessora Julia Riff. Fala justamante sobre a deturpação que acontece em relação ao conceito de vip. Eu concordo que entrar com credencial é muito melhor, mas seleciono muito bem onde entro...pq dependendo do que vc faz profissionalmente ou deixa de fazer isso queima o nome. Existe uma pequena regra que aprendi: só entre com credencial onde vc for cobrir ou onde te convidarem. Caso contrário pague para entrar.

O artigo é maravilhoso

Estava Perdida no Mar disse...

como se usa esta tela preta do google?

Ester Tambasco disse...

Concordo Jaque, eu nunca entrei como jornalista sem ser para trabalhar, onde fiz credenciamenteo e tal.
Até porque eu nem tenho essa credencial aí de jornalista...
O que eu disse de ser "vip" é que estando como imprensa as pessoas com quem você precisa falar te dão um pouco de atenção.
Nossa, será que no meu texto eu dei a entender que adoro ficar entrando por aí nos eventos sem pagar, sem pegar fila?! Nossa, bem que eu gostaria! Mas foi só porque tentei ver alguns pontos positivos do trabalho nessas feiras tumultuadas, por exemplo.
Vou procurar esse artigo que você sugeriu! Obrigada!!!
Agora, em evento do marido eu sou vip mesmo. E ainda trabalho! hehehe.

Anônimo disse...

Jaque,

Adorei o seu comentário sobre o cuidado de não se queimar. Como jornalista procuro exercer o bom senso. E mais do que isso: tento fugir da imagem de jornalista chato. Conheço vários com quem não quero me parecer! rs. Mas esse assunto dá pano para manga, viu. Dá um post legal para os nossos blogs.

Teca, seu texto deu para entender. Preocupa não.

Bjs!