Finalmente vou escrever meu relato de parto! Chega de adiar, porque quero escrever sobre outras coisas aqui no blog, mas é bom começar do começo!
Minha gravidez foi tranqüila. Mesmo assim, nos três primeiros meses fiquei super aflita, tive um sangramento, tinha medo de perder o bebê, essas coisas normais, mas que para mim eram muito preocupantes. Mas não tive enjôo e nenhum outro problema de saúde. Engordei super pouco até os seis, sete meses. Quando eu achava que ia ser uma grávida esbelta... comecei a engordar muuuuito. Ah, eu ficava fazendo as contas das semanas, os ultras insistiam em dar uma diferença de uma semana com a data da minha última menstruação, aí eu decidi me guiar pelos dois primeiros ultras.
No dia 6 de agosto, com 38 semanas, fui à minha consulta já semanal com o Dr. Rufino (ah, demorei pra achar um obstetra bom, mas valeu à pena!). Ele disse que já estava tudo certo pra Naomi nascer. Ela já estava há várias semanas na posição certa, agora já estava encaixada, eu tinha uns 2cm de dilatação. Ele disse que ela poderia nascer naquela semana, mas que se eu não entrasse em trabalho de parto, tinha consulta de novo na quarta-feira seguinte e já deveria estar com as malas prontas, pois eu poderia ir da consulta direto para a maternidade. Ele disse que poderíamos esperar entrar em trabalho de parto, mas que se eu quisesse fazer uma indução na semana seguinte, poderia fazer. Eu não sabia muito bem se isso era legal, aí o Dr. me explicou que seria aplicado um hormônio (ocitocina) para induzir o trabalho de parto.
Eu desde o começo queria que meu parto fosse normal. Queria ao menos tentar, fazer de tudo pra ser normal. E também sempre achei que o bebê tem que nascer na hora que tem que nascer, entende? Sempre achei muito estranho "marcar" uma cesárea. Queria sentir, viver na pele, a emoção da bolsa romper, de correr pro hospital, essas coisas. O que aconteceu é que o Duca tinha um show marcado para o dia 15/08 no Maranhão e eu estava com medo da Naomi resolver chegar justo quando ele estivesse viajando e não dar tempo dele voltar. Decidi esperar até a semana seguinte pra ver o que aconteceria. Saí da consulta e do nada comecei a sentir contrações o tempo todo, acho que era coisa da minha cabeça, porque no dia seguinte já não sentia mais.
Quarta-feira, 13 de agosto, 39 semanas e 2 dias, vou novamente para a consulta semanal, já que a Naomi ainda não tinha resolvido aparecer. Estava com tudo meio que ajeitado, caso fosse para o hospital. O Dr. me examinou, eu continuava com 2cm de dilatação. Resolvemos fazer a indução. Dr. Rufino disse para eu ir direto pra maternidade, eu perguntei se podia passar em casa e pegar minhas coisas, ele disse que sim, mas para ir logo e não ficar muito tarde. Mas eu queria atrasar um pouco as coisas, queria que a Naomi nascesse depois da meia-noite, não queria que ela nascesse no dia 13 de agosto, hehehe.
Liguei pro Duca, que tinha acabado de chegar no estúdio e disse para ele ir me buscar que a gente ia para a maternidade!!! Passamos em casa, pegamos tudo, minha irmã Angélica encontrou com a gente e foi junto. Passei pelo Pronto Atendimento, estava com 2 para 3cm, mas não sentia nenhum dor de contração. Dei entrada na internação às 17h38. Achei estranho ter que ir para o quarto na cadeira de rodas!
Não lembro exatamente o horário, mas entre as seis e sete horas comecei a receber ocitocina para induzir o trabalho de parto. Lembro que às sete uma enfermeira entrou, se apresentou e disse "vou estar aqui até as sete da manhã" e eu pensei "porque ela falou isso, se eu não vou estar aqui até esse horário?!". Mal sabia eu o que me aguardava!
Eu morrendo de fome e as enfermeiras não queriam me dar nada. Aí eu falei que meu médico tinha deixado autorização para eu ter "dieta leve". Quando ele chegou, falei que tava morrendo de fome, aí finalmente trouxeram a comidinha! E ele deixou claro que eu poderia comer sim! Comi e fiquei esperando. Passou a noite e nada. Passou a madrugada e nada. Minha dilatação não aumentava, eu não sentia dor nenhuma de contração. O que era muuuuuito incômodo era de tempo em tempo vir alguém pra fazer exame de toque. Horrível. E também ficar com aqueles negócios na barriga, pra monitorar os batimentos cardíacos do bebê e as contrações, é muito ruim, eu queria mudar de posição e não podia, foi difícil dormir.
Quinta-feira, dia 14, logo cedo o Dr. Rufino passou pra me ver. As enfermeiras diziam que no final eu ia ter que fazer uma cesárea. O meu medo era esse: ficar horas e horas esperando por um parto normal e depois de tudo ter que ser cesárea. Mas o Dr. me reanimou, disse que eu já tinha esperado até agora, que deveria esperar um pouco mais, pois o parto normal seria muito melhor. Ele disse para esperarmos até a tarde para ver se as coisas progrediam. O Duca ficou quase o tempo todo comigo, ele saía de vez em quando pra tomar um café, pra comer, dar uma volta na Paulista. Eu senti muita falta de não ter levado livros, revistas e senti muuuuita falta de não ter sinal de internet no quarto. Podia ter pelo menos uma televisãozinha, pôxa!
E assim foi a manhã e a tarde. Exames de toque, sangue, aparelhos monitorando, desconforto pra dormir ou descansar. Eu me virava e os aparelhos paravam de pegar os batimentos cardíacos da Naomi, aí vinha uma enfermeira pra arrumar. Eu pedia pra desligar porque queria ir ao banheiro. Fui várias vezes, pra aproveitar e dar uma andadinha pelo quarto. Uma hora falaram que eu podia tomar banho, ufa! Mas não me deixaram lavar o cabelo, que coisa! E eu tomei banho com o soro na minha mão.
Minha mãe tinha chegado em São Paulo e o pessoal do hospital deixou ela entrar no quarto, revezando com o Duca. Na verdade, só ele podia entrar, mas no final entrou minha mãe, minha sogra, a Hana... foi um oba oba! Hehehe. E eu falando que queria meu chocolate, as enfermeiras dizendo que não podia, eu dizendo que meu médico disse que podia, meu médico teve que falar pra elas que eu podia sim, mas no final o chocolate sumiu e eu fiquei sem...
Lá pelas quatro, cinco da tarde, veio uma enfermeira e falou "seu médico ligou, disse para ver sua dilatação, se não tiver aumentado, vamos marcar a cesárea". Eu pensei "tomara que não tenha aumentado então", porque já não aguentava mais esperar, queria acabar logo com tudo aquilo. Para surpresa de todos... tinha aumentado! Não lembro exatamente quanto tava, mas devia ser uns 4cm. Aumentaram de novo a dose de ocitocina e logo depois meu médico chegou.
Ele explicou que agora as coisas seriam rápidas e que tinha um anestesista com tudo preparado caso eu quisesse receber anestesia. Eu disse que ia esperar para ver, pois ainda não sentia dor. Passaram-se alguns minutos e eu comecei realmente a sentir as contrações... e a dor. Me deu vontade de ir ao banheiro, fui váaarias vezes. Parecia que lá sentada, jogando água, eu me sentia um pouco melhor. Eu queria ver se aguentava a dor, queria saber que dor era essa do parto. Eu me sentia meio doida (mas depois li que isso era normal) porque achava que tinha que sentir a dor do parto, afinal, Deus falou que as mulheres iriam sofrer as dores de parto, se eu simplesmente não sentisse, estaria fujindo de algo que Deus ordenou. Bom, mas Deus também permitiu que o homem criasse formas de aliviar a dor, não é? Só sei que bem pouco tempo depois de eu ter dito que ia esperar, que se precisasse pediria a anestesia, eu comecei a sentir dores horríveis e logo pedi, por favor, quero a anestesia!!! O tempo do médico chegar pareceu uma eternidade. Nessa hora minha mãe tava no quarto. Eu estava toda encolhida, de lado, e cada contração era uma dor horrível. Quando passava eu já começava a sofrer pensando que a próxima já estava chegando. Fui pro banheiro de novo. Todo mundo disse "mas você não vai fazer mais nada...", mas eu disse pra minha mãe e enfermeiras "eu vou ficar sentada no vaso até o anestesista chegar". Ufa, ele chegou. Demorou um pouco para colocar as agulhas porque o médico disse que eu sou um pouco tortinha. Ele não disse desse jeito, é claro, mas não lembro exatamente a forma como ele falou. Enquanto ele tentava colocar as agulhas, eu tinha que avisar quando vinha uma contração, e ele parava, aí tinha que esperar passar e ir tentando até que vinha outra contração, e parava de novo. Até que enfim conseguiu, ele disse que fui muito bem. Tomei aquela combinada, raqui+peridural.
Quando começou o efeito da anestesia foi tudo lindo e rápido. Já não sentia mais dor nenhuma, sentia tudo, as contrações, mas nenhuma dor. Aí era só esperar a hora de começar a fazer força pra empurrar. Aí já deviam ser umas seis, seis e meia, ou mais. O Dr. Rufino me explicou que as minhas contrações não estavam funcionando, por isso eu não estava tendo dilatação, a ocitocina demorou pra começar o seu trabalho em mim.
Chegou a hora de fazer força. O Dr. e a assistente me diziam quando empurrar. Eu demorei um pouquinho pra entender como exatamente eu tinha que fazer a tal "força de fazer cocô". Ah, o Duca chegou no quarto na hora em que eu tava tomando a anestesia, ele teve que esperar pra entrar até o anestesista terminar o trabalho. É muito engraçado, que os médicos ficam lá conversando normalmente, eu com as pernonas abertas, entra um médico, entra outro, entra enfermeira, entra pediatra, cada um diz oi, diz o nome, e eu ali naquela situação. E a cada contração fazendo força. Até que uma hora o Dr. Rufino sai, volta todo vestido diferente com aquelas roupas de cirurgia, colocam uns panos nas minhas pernas, trazem um monte de coisas, chegam os pediatras. É a hora! Agora, hein, a força pra sair! E de repente surge um outro médico que empurra e empurra a minha barriga.
Minha gravidez foi tranqüila. Mesmo assim, nos três primeiros meses fiquei super aflita, tive um sangramento, tinha medo de perder o bebê, essas coisas normais, mas que para mim eram muito preocupantes. Mas não tive enjôo e nenhum outro problema de saúde. Engordei super pouco até os seis, sete meses. Quando eu achava que ia ser uma grávida esbelta... comecei a engordar muuuuito. Ah, eu ficava fazendo as contas das semanas, os ultras insistiam em dar uma diferença de uma semana com a data da minha última menstruação, aí eu decidi me guiar pelos dois primeiros ultras.
No dia 6 de agosto, com 38 semanas, fui à minha consulta já semanal com o Dr. Rufino (ah, demorei pra achar um obstetra bom, mas valeu à pena!). Ele disse que já estava tudo certo pra Naomi nascer. Ela já estava há várias semanas na posição certa, agora já estava encaixada, eu tinha uns 2cm de dilatação. Ele disse que ela poderia nascer naquela semana, mas que se eu não entrasse em trabalho de parto, tinha consulta de novo na quarta-feira seguinte e já deveria estar com as malas prontas, pois eu poderia ir da consulta direto para a maternidade. Ele disse que poderíamos esperar entrar em trabalho de parto, mas que se eu quisesse fazer uma indução na semana seguinte, poderia fazer. Eu não sabia muito bem se isso era legal, aí o Dr. me explicou que seria aplicado um hormônio (ocitocina) para induzir o trabalho de parto.
Eu desde o começo queria que meu parto fosse normal. Queria ao menos tentar, fazer de tudo pra ser normal. E também sempre achei que o bebê tem que nascer na hora que tem que nascer, entende? Sempre achei muito estranho "marcar" uma cesárea. Queria sentir, viver na pele, a emoção da bolsa romper, de correr pro hospital, essas coisas. O que aconteceu é que o Duca tinha um show marcado para o dia 15/08 no Maranhão e eu estava com medo da Naomi resolver chegar justo quando ele estivesse viajando e não dar tempo dele voltar. Decidi esperar até a semana seguinte pra ver o que aconteceria. Saí da consulta e do nada comecei a sentir contrações o tempo todo, acho que era coisa da minha cabeça, porque no dia seguinte já não sentia mais.
Quarta-feira, 13 de agosto, 39 semanas e 2 dias, vou novamente para a consulta semanal, já que a Naomi ainda não tinha resolvido aparecer. Estava com tudo meio que ajeitado, caso fosse para o hospital. O Dr. me examinou, eu continuava com 2cm de dilatação. Resolvemos fazer a indução. Dr. Rufino disse para eu ir direto pra maternidade, eu perguntei se podia passar em casa e pegar minhas coisas, ele disse que sim, mas para ir logo e não ficar muito tarde. Mas eu queria atrasar um pouco as coisas, queria que a Naomi nascesse depois da meia-noite, não queria que ela nascesse no dia 13 de agosto, hehehe.
Liguei pro Duca, que tinha acabado de chegar no estúdio e disse para ele ir me buscar que a gente ia para a maternidade!!! Passamos em casa, pegamos tudo, minha irmã Angélica encontrou com a gente e foi junto. Passei pelo Pronto Atendimento, estava com 2 para 3cm, mas não sentia nenhum dor de contração. Dei entrada na internação às 17h38. Achei estranho ter que ir para o quarto na cadeira de rodas!
Não lembro exatamente o horário, mas entre as seis e sete horas comecei a receber ocitocina para induzir o trabalho de parto. Lembro que às sete uma enfermeira entrou, se apresentou e disse "vou estar aqui até as sete da manhã" e eu pensei "porque ela falou isso, se eu não vou estar aqui até esse horário?!". Mal sabia eu o que me aguardava!
Eu morrendo de fome e as enfermeiras não queriam me dar nada. Aí eu falei que meu médico tinha deixado autorização para eu ter "dieta leve". Quando ele chegou, falei que tava morrendo de fome, aí finalmente trouxeram a comidinha! E ele deixou claro que eu poderia comer sim! Comi e fiquei esperando. Passou a noite e nada. Passou a madrugada e nada. Minha dilatação não aumentava, eu não sentia dor nenhuma de contração. O que era muuuuuito incômodo era de tempo em tempo vir alguém pra fazer exame de toque. Horrível. E também ficar com aqueles negócios na barriga, pra monitorar os batimentos cardíacos do bebê e as contrações, é muito ruim, eu queria mudar de posição e não podia, foi difícil dormir.
Quinta-feira, dia 14, logo cedo o Dr. Rufino passou pra me ver. As enfermeiras diziam que no final eu ia ter que fazer uma cesárea. O meu medo era esse: ficar horas e horas esperando por um parto normal e depois de tudo ter que ser cesárea. Mas o Dr. me reanimou, disse que eu já tinha esperado até agora, que deveria esperar um pouco mais, pois o parto normal seria muito melhor. Ele disse para esperarmos até a tarde para ver se as coisas progrediam. O Duca ficou quase o tempo todo comigo, ele saía de vez em quando pra tomar um café, pra comer, dar uma volta na Paulista. Eu senti muita falta de não ter levado livros, revistas e senti muuuuita falta de não ter sinal de internet no quarto. Podia ter pelo menos uma televisãozinha, pôxa!
E assim foi a manhã e a tarde. Exames de toque, sangue, aparelhos monitorando, desconforto pra dormir ou descansar. Eu me virava e os aparelhos paravam de pegar os batimentos cardíacos da Naomi, aí vinha uma enfermeira pra arrumar. Eu pedia pra desligar porque queria ir ao banheiro. Fui várias vezes, pra aproveitar e dar uma andadinha pelo quarto. Uma hora falaram que eu podia tomar banho, ufa! Mas não me deixaram lavar o cabelo, que coisa! E eu tomei banho com o soro na minha mão.
Minha mãe tinha chegado em São Paulo e o pessoal do hospital deixou ela entrar no quarto, revezando com o Duca. Na verdade, só ele podia entrar, mas no final entrou minha mãe, minha sogra, a Hana... foi um oba oba! Hehehe. E eu falando que queria meu chocolate, as enfermeiras dizendo que não podia, eu dizendo que meu médico disse que podia, meu médico teve que falar pra elas que eu podia sim, mas no final o chocolate sumiu e eu fiquei sem...
Lá pelas quatro, cinco da tarde, veio uma enfermeira e falou "seu médico ligou, disse para ver sua dilatação, se não tiver aumentado, vamos marcar a cesárea". Eu pensei "tomara que não tenha aumentado então", porque já não aguentava mais esperar, queria acabar logo com tudo aquilo. Para surpresa de todos... tinha aumentado! Não lembro exatamente quanto tava, mas devia ser uns 4cm. Aumentaram de novo a dose de ocitocina e logo depois meu médico chegou.
Ele explicou que agora as coisas seriam rápidas e que tinha um anestesista com tudo preparado caso eu quisesse receber anestesia. Eu disse que ia esperar para ver, pois ainda não sentia dor. Passaram-se alguns minutos e eu comecei realmente a sentir as contrações... e a dor. Me deu vontade de ir ao banheiro, fui váaarias vezes. Parecia que lá sentada, jogando água, eu me sentia um pouco melhor. Eu queria ver se aguentava a dor, queria saber que dor era essa do parto. Eu me sentia meio doida (mas depois li que isso era normal) porque achava que tinha que sentir a dor do parto, afinal, Deus falou que as mulheres iriam sofrer as dores de parto, se eu simplesmente não sentisse, estaria fujindo de algo que Deus ordenou. Bom, mas Deus também permitiu que o homem criasse formas de aliviar a dor, não é? Só sei que bem pouco tempo depois de eu ter dito que ia esperar, que se precisasse pediria a anestesia, eu comecei a sentir dores horríveis e logo pedi, por favor, quero a anestesia!!! O tempo do médico chegar pareceu uma eternidade. Nessa hora minha mãe tava no quarto. Eu estava toda encolhida, de lado, e cada contração era uma dor horrível. Quando passava eu já começava a sofrer pensando que a próxima já estava chegando. Fui pro banheiro de novo. Todo mundo disse "mas você não vai fazer mais nada...", mas eu disse pra minha mãe e enfermeiras "eu vou ficar sentada no vaso até o anestesista chegar". Ufa, ele chegou. Demorou um pouco para colocar as agulhas porque o médico disse que eu sou um pouco tortinha. Ele não disse desse jeito, é claro, mas não lembro exatamente a forma como ele falou. Enquanto ele tentava colocar as agulhas, eu tinha que avisar quando vinha uma contração, e ele parava, aí tinha que esperar passar e ir tentando até que vinha outra contração, e parava de novo. Até que enfim conseguiu, ele disse que fui muito bem. Tomei aquela combinada, raqui+peridural.
Quando começou o efeito da anestesia foi tudo lindo e rápido. Já não sentia mais dor nenhuma, sentia tudo, as contrações, mas nenhuma dor. Aí era só esperar a hora de começar a fazer força pra empurrar. Aí já deviam ser umas seis, seis e meia, ou mais. O Dr. Rufino me explicou que as minhas contrações não estavam funcionando, por isso eu não estava tendo dilatação, a ocitocina demorou pra começar o seu trabalho em mim.
Chegou a hora de fazer força. O Dr. e a assistente me diziam quando empurrar. Eu demorei um pouquinho pra entender como exatamente eu tinha que fazer a tal "força de fazer cocô". Ah, o Duca chegou no quarto na hora em que eu tava tomando a anestesia, ele teve que esperar pra entrar até o anestesista terminar o trabalho. É muito engraçado, que os médicos ficam lá conversando normalmente, eu com as pernonas abertas, entra um médico, entra outro, entra enfermeira, entra pediatra, cada um diz oi, diz o nome, e eu ali naquela situação. E a cada contração fazendo força. Até que uma hora o Dr. Rufino sai, volta todo vestido diferente com aquelas roupas de cirurgia, colocam uns panos nas minhas pernas, trazem um monte de coisas, chegam os pediatras. É a hora! Agora, hein, a força pra sair! E de repente surge um outro médico que empurra e empurra a minha barriga.
E a Naomi nasceu!!! Eu senti ela saindo, é muito esquisito. E mais esquisito é ver a barriga toda murcha e sentir um vazio!
Acho que a primeira coisa que eu pensei foi "como ela, desse tamanho, tava dentro da minha barriga?!". Aí cortaram o cordão, e fizeram todos os exames nela, enquanto tavam limpando a Naomi, o Duca tirou uma foto dela e me mostrou e eu achei tão linda!!!!
Acho que a primeira coisa que eu pensei foi "como ela, desse tamanho, tava dentro da minha barriga?!". Aí cortaram o cordão, e fizeram todos os exames nela, enquanto tavam limpando a Naomi, o Duca tirou uma foto dela e me mostrou e eu achei tão linda!!!!
Perguntei se eu tinha que fazer força pra placenta sair, mas o Dr. disse que não precisava. Eu fiquei sentindo ele lá, literalmente fazendo uma limpeza dentro de mim, depois costurando... (Sinceramente não sei se ele cortou - episiotomia - ou se rasgou sozinho. Nos documentos aqui consta quem foi sem.)
Aí finalmente trouxeram a Naomizinha pro meu colo, toda embrulhadinha, muito linda! Eu não sabia o que sentir, o que pensar.
(No final, os relatórios dizem que ela nasceu de 40 semanas! Batendo com a data da última menstruação. Mas pelas contas que eu segui a gravidez toda, nasceu de 39 semanas e 3 dias.)
Depois eu conto como foram os dias na maternidade e os primeiros dias em casa.
Aí finalmente trouxeram a Naomizinha pro meu colo, toda embrulhadinha, muito linda! Eu não sabia o que sentir, o que pensar.
Um pouco depois eles iam me dar a Naomi pra amamentar, mas quando começaram a subir um pouco a cama, eu comecei a ficar tonta, só deu tempo de dizer "acho que eu vou desmaiar", aí pararam imediatamente de levantar a cama, eu não lembro se desmaiei ou não, mas eu comecei a vomitar, vomitei muito, sujei toda a cama. Disseram que é normal, reação à anestesia. Não pude amamentar e tive que ficar um tempinho ainda lá no quarto do parto. Depois de um tempo fui pro quarto de recuperação, um pouco depois a Naomi chegou no berçário. Eu não lembro se foi logo em seguida, se foi mais de madrugada, mas uma hora trouxeram a Naomi pro quarto e eu pude ficar com ela! (Ah, tô vendo aqui as fotos, eu fui para o quarto lá pelas dez, onze da noite e a Naomi foi mais ou menos uma da madrugada.)
Naomi
14 de agosto de 2008, às 19h46
3,190 Kg e 47,5 cm
Apgar 9 e 10
14 de agosto de 2008, às 19h46
3,190 Kg e 47,5 cm
Apgar 9 e 10
(No final, os relatórios dizem que ela nasceu de 40 semanas! Batendo com a data da última menstruação. Mas pelas contas que eu segui a gravidez toda, nasceu de 39 semanas e 3 dias.)
Depois eu conto como foram os dias na maternidade e os primeiros dias em casa.