sexta-feira, 24 de abril de 2009

Estrias

Acabei de ler um post sobre estrias na gravidez que minha amiga Babi twittou.

Acho que um dos maiores medos das recém-descobertas futuras mamães são as indesejadas e odiadas estrias.

Uma amiga me deu a dica: os cremes para gestantes da Palmer´s Cocoa Butter - ela usou, minha outra amiga usou, uma outra minha conhecida usou - e nenhuma delas ganhou estrias durante a gestação. Nem eu, ufa!

Quando eu pensei em começar a tentar engravidar, já encomendei. Ainda bem, porque os cremes chegaram e logo em seguida engravidei. Mas eu só comecei a usar quando a barriga começou a aparecer, antes disso eu só passava outros creminhos normais, depois do banho, com a pele ainda úmida.

Sempre tive muita preguiça de ficar passando creme, mas durante o período crítico, pelo menos quando já estava cheinha, tive que vencer a preguiça. Aí passava o creme da Palmer´s várias vezes ao dia e sempre que sentia aquela esticada, aquela coceira.

Não, eu não ganhei nenhuma estria nova, nem na barriga, nem nos seios, nem no quadril, nada, graças a Deus! E graças ao santo creminho e à santa águinha que tem que tomar muuuito. Mas sim, eu já tinha estrias no quadril, que ganhei durante o estica da adolescência. No post que citei, a autora fala que é só não tomar sol que some. Dessa eu não sabia, então fica a dica. Se funciona ou não, não custa tentar!

Outra coisa, uma GO me disse que óleo de amêndoas não é legal durante a gravidez, porque ele só hidrata superficialmente. Quando a barriga começa mesmo a esticar, a pele não resiste. Falem com o dermatologista sobre isso.

Ah, os meus cremes queridos não são vendidos aqui no Brasil (pelo menos não achei em lugar nenhum), mas são super baratos nos EUA, vale muito a pena pedir para um conhecido trazer ou mandar uma encomenda.

No final da gestação, com quase 16 Kg a mais, minha barriga enorme começou a coçar muito e eu não conseguia não coçar. Passava creme e mesmo assim coçava. Aí ela ficou cheinha de bolinhas, como se fossem um monte, mas um montão de cravinhos. Meu GO disse para passar pasta d´água para aliviar a coceira e funcionou, a infestação de bolinhas sumiu.


Três dias antes da Naomi nascer

É isso. Tem que cuidar da melhor forma possível e torcer pras estrias não aparecerem! Mas se aparecerem... dizem que o sentimento pelo filho é algo tão poderoso que "as estrias se tornarão medalhas de honra".

Aliás, lembrando desta citação, vou deixar o texto todo. Garanto que as estrias serão nada perto disso: ser mãe.

"Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.
'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'
'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.
'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'
Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.
Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.
Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê.
Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.
Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.
Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.
Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida - não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus...

que é ser Mãe."


(Autor desconhecido)

terça-feira, 21 de abril de 2009

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

"Ontem fomos assim"


Fiquei com vontade de fazer um post no estilo do invejável e imitável hoje vou assim (sim, quem não gostaria de ter um décimo daquelas roupas? e daqueles sapatos? e daquelas bolsas?!).

A Gi já me falou que eu devia fazer um blog de moda para a Naomi, mas acho que não tenho moral pra tudo isso! Hehehe. Mas uns posts sobre moda uma vez ou outra vão bem, não?!


Então ontem fomos assim

Foi aniversário do Duca e iríamos passar o dia com ele. O look da Naomi foi o primeiro que escolhi e foi fácil. Ela ganhou essa botinha (que eu escolhi!) da vovó Nilda e eu queria que ela usasse. Pensei no shortinho jeans e numa camisa de manga comprida. Adoro camisas pra ela, acho fofas demais. Ficou tudo perfeito, bem meia-estação.

Aí vamos para o meu look. Sabe aqueles dias em que você abre o guarda-roupa e pensa "não tenho o que vestir..."? Aí fica deprê e pensa que precisa muito de roupas novas? Aí fica mais deprê ainda porque lembra que não tá podendo renovar o armário (sim, armário. um dia terei meu closet!)? Pois ontem foi o dia. Pensei em umas três possibilidades e nada me convenceu. Pensei num vestidinho mas desisti porque iria ficar no estúdio com ele, sentar no chão, não rola.

Quem me conhece sabe que eu adoro sair combinandinho. Mimetismo de amor, segundo Vinícius de Moraes. Já fazia isso com o Duca, agora com a Naomi é mais fácil! Hehehe. O que eu gosto não é apenas combinar, mas não descombinar, se é que me entendem. É todos estarem vestidos de acordo com a ocasião. E quando dá pra ter itens combinando, tipo o mesmo tom, acho um charme.

E foi o look dela que me inspirou ontem. Short jeans, bota e camisa. A única peça nova é a pólo. O short é uma calça que tava meio larga, eu quase não tinha usado, aí resolvi cortar e ontem usei pela primeira vez. A bota eu tenho faz tempo, é daquelas peças que não pode-se desfazer, que são estilo e não tendência da moda. A bolsa estava literalmente mofando, resolvi voltar a usar minhas bolsas, porque desde que a Naomi nasceu eu só usava a bolsa dela.





Preparadas para o Outono paulistano


Mamãe usa:
Pólo Lacoste
Camisa Básico
Short (calça cortada) M.Officer
Bota Opera Rock
Bolsa Lacoste


Filhinha usa:
Camisa Teddy Boom (não lembro se é Renner ou C&A)
Short by Tilly
Bota Renner


Fotos: Duca

quarta-feira, 15 de abril de 2009

8 meses

Minha bonequinha pronta para ir ao pediatra
no dia do seu oitavo mesversário
, 14/04/2009


8 meses
8,280 Kg
66 cm
2 dentes
caiu uma vez do sofá mas não se machucou
muitos gritinhos
muitos dadadadada
comeu chocolate na Páscoa
se arrasta pela casa atrás de mim fazendo manha: mãmãmãmãmãmãmã
faz festa quando vê o papai e fala papá pra ele
pela primeira vez me machucou com uma mordida enquanto mamava

terça-feira, 14 de abril de 2009

Olha que bonitinho

Vídeo que o Duca fez.

Vejam em HD.
Naomi com quase oito meses.